Confira o levantamento de imagens sobre o acidente e Maracangalha. As imagens foram extraídas do site do IG, numa reportagem arquivada que relatou sobre o fatídico acidente.
Boas notícias!
Quem não assistiu Sebastião ainda terá mais tempo para assistir ao mais novo solo de Fábio Vidal.
A peça vai estender a temporada por mais três semanas.
Até o dia 17 de outubro, Sebastião permanece aos sábados e domingos, às 20h. Ingressos a R$20,00 (inteira) e R$10 (meia).
Outra novidade é que Sebastião vai fazer parte da programação do Festival Internacional de Artes Cênicas - FIAC, que será realizado em Salvador no final de outubro, reunindo produções locais, nacionais e internacionais.
Oportunidade de ver a peça não vai faltar. Programe-se!
Sebastião traz a cena assuntos variados relacionados ao incidente do avião: violência, direitos humanos, assuntos e referencias cotidianas, baianidade, etc, em meio aos muitos personagens que ganham corpo e voz nas historias paralelas contadas por este Jogador/narrador chamado Sebastião.
O espetáculo contemplado com o Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz conta com o texto de Fábio Vidal e tem a orientação e colaboração de Gil Vicente Tavares. A montagem é o quinto trabalho do Território Sirius Teatro e tem a produção da Multi Planejamento Cultural, que já produziu os espetáculos “Caso Sério’, de Claudio Simões e Celso Jr, “Felicidade Conjugal”, de Celso Jr e “Os Javalis”, de Gil Vicente Tavares.
Durante os dias 8 e 10 de setembro ocorreu a Oficina Contadores e Contamores de História, no Anexo do Theatro XVIII. Na oficina, Fábio Vidal trabalhou técnicas de contação de história, explorando recursos que foram utilizados na montagem de Sebastião. Agradecemos a todos que se inscreveram e participaram da oficina, assim como as muitas pessoas que demonstraram interesse e se inscreveram.
Neste domingo (12) o espetáculo Sebastião integrará a programação do III Festival Latino-Americano de Teatro da Bahia (Filte). Na oportunidade, serão vendidos ingressos promocionais a R$ 5 (meia). O espetáculo solo, encenado pelo ator Fábio Vidal, fica em cartaz de 4 a 26 deste mês no Teatro Sesi-Rio Vermelho, sempre às 20 horas, com ingressos a R$ 10 (meia).
A terceira edição da Filte acontece de 9 a 19 de setembro, período em que mais de 30 espetáculos de diversos países como Peru, Chile e EUA estão agendados para se apresentar em Salvador durante esses 11 dias. Os espaços que sediarão o festival são: Teatro SESI Rio Vermelho, Teatro Vila Velha, Teatro Castro Alves, Teatro Martim Gonçalves, Espaço Cultural Barroquinha, SESC SENAC Pelourinho, Praça Municipal e Praça Largo do Campo Grande.
A trama parte de um fato verídico e inusitado que aconteceu quando R$ 5,6 milhões caíram do céu junto com a aeronave que se espatifou nas terras de Maracangalha, distrito de São Sebastião do Passé, e, ao invés de felicidade, trouxe desespero e terror para os moradores locais. A história começa quando um cearense, chamado Sebastião, se vê envolvido em uma trama de perseguição depois que participa do saque do dinheiro no avião que caiu.
A Equipe de Sebastião agradece a grande procura e interesse em participar dos três dias de Oficina, com Fábio Vidal. A seleção foi feita com base na análise do currículo e da carta de intenções em particpar do processo. Abaixo, seguem os nomes dos selecionados.
PARTICIPANTES DA OFICINA
Ana Paula Gaião P. de Alencar
Ana Paula Santos Carneiro
André Luis Gomes Lira
Bruno Roberto de Sousa
Carlos Eduardo dos Santos Fragoso
Fernanda Santiago da Silva
Fernanda Spinelli Lauria
Gloria Tellez
Ilona Santos Wirth
Ivete Santana Leitao
Jeane de J. Santos
Luís Otávio de Jesus Jatobá
Mirella Matos Sales
Mônica Pereira de Santana
Sarah Monserrat de Corral
Neste fim de semana que passou (dias 27, 28 e 29/08) rolou a temporada de estréia de Sebastião em São Sebastião do Passé. Nos dias 25 e 26, foram realizadas apresentações especiais para escolas do ensino público da região, com bate-papo ao final do espetáculo.
Foi um sucesso!
Agredecemos ao público presente e a todos que colaboraram com as apresentações na cidade: Casa da Cultura Maestro Manoel Gomes, Prefeitura de São Sebastião do Passé, Restaurante Servikent, Churrascaria São José e Shallom Sorveteria e Pizzaria.
Confira algumas imagens.
- Campo de futebol .
- Tabuleiro de damas.
- Manter a ambientação da Casa Preta com as Janelas e as paredes descascadas.
- Usar os jogos pendurados (mas isso desenha uma imagem que talvez seja desinteressante manter até o final da apresentação.
- Não falamos sobre a manutenção dos jogos como estão no espaço.
- Usar mais de uma camisa.
- Variar a camisa quando estiver contando a história para o público.
- Limar a camiseta
- Limar um camisa de manga comprida, pois suo muito.
- De trabalhar com os objetos (faca, bolsa, banco)
- De desenvolver um mecanismo para o xixi inicial.
- Precisarei de um banco que sirva de privada. Que seja vazado no meio
- Material para os maços de dinheiro.
Queridos, como em tudo se dá um jeitinho, demos um jeitinho de postar a ficha de inscrição para as Oficinas de Teatro: Contadores e Contamores de Histórias. Nessas oficinas, Fábio Vidal vai partilhar um pouco da metodologia encontrada por ele para criar seu mais novo solo (que pode ser conferido em ensaios abertos, nos dias 14 e 21 de agosto, às 15h, no Anexo do Theatro XVIII).
Então, se você quer fazer a oficina, clique nos links abaixo, preencha o material e envie para sebastiaoemprocesso@gmail.com.
Lembrando sempre que as fichas serão submetidas à análise.
Ficha de inscrição - Oficina em Salvador
Ficha de inscrição - Oficina em São Sebastião do Passé
Todos nós possuímos histórias. Nosso passado e nossa imaginação são os mananciais de cenas, personagens, enredos, intrigas, frases, pensamentos e mundos. O objetivo deste curso é oferecer campo expressivo para que venham à tona essas experiências. Através de exercícios, jogos, análises e experimentações propiciar que estas estórias sejam narradas e vividas, buscando encontrar um ponto de intensidade do contador que efetive sua comunicação com a platéia.
A Oficina Contadores e Contamores de História intregra o projeto de montagem do espetáculo Sebastião, trabalhando técnicas utilizadas no processo criativo deste novo solo de Fábio Vidal.
Carga horária: 9h
Gratuito
Vagas: 20 (Os participantes serão selecionados através da ficha de inscrição)
Oficina em São Sebastião do Passé
Local: Casa de Cultura Maestro Manoel Gomes
Período: 18 a 20 de agosto (quarta a sexta-feira)
Horário: 14 às 17h
Inscrições: 9 a 14 de agosto
Oficina em Salvador
Local: Anexo Theatro XVIII
Período: 8 a 10 de setembro (quarta a sexta-feira)
Horário: 18h às 21h
Inscrições: 30 de agosto a 4 de setembro
Durante o período de inscrição em cada cidade, envie a sua ficha de inscrição preenchida para o e-mail. Para obter a ficha, mande uma solicitação para sebastiaoemprocesso@gmail.com.
Nesse sábado (7/08) ocorreu o primeiro ensaio aberto de Sebastião. Ainda sem cenário e figurino, mas Sebastião por inteiro. A apresentação foi seguida de bate-papo com os colaboradores do processo de montagem, amigos e público presente. Os ensaios abertos continuam nos dias 14 e 21 de agosto, às 15h no Anexo do Theatro XVIII.
Emerson Cabral mostra a vinheta de rádio usada na cena. |
Ana Paula Vasconcelos, Clara Ribeiro e Fernanda Bezerra acertando pontos de produção e programação visual de Sebastião. |
Mônica Santana entrou na equipe, assumindo os assuntos de internet. |
Fábio Vidal e Gil Vicente Tavares discutem pontos da dramaturgia do espetáculo |
· Escrever carta a equipe.
· Repassar informações para reunião com produção amanhã.
· Memorizar texto.
· Mexer Texto Evelin.
· Reler texto Gil – prisão
· Processar as informações das folhas soltas
Fiz o ensaio para a equipe ontem. Assistiram Gil, Clara, Fernanda, Ana, Emerson e Mônica.
Preciso assistir a filmagem deste ensaio, mas fiquei cansado com a passagem. Ainda preexiste um estado de sobressalto que precisa ser apaziguado. Acredito que isso acontecerá somente quando a segunda natureza for interiorizada na encenação. São muitos detalhes e estou ainda preso na forma e no ritmo, mas estou atento para relaxar e criar “antes da cena” . Adentrar um tempo de jogo e de concentração e de atenção, relaxamento, ativo.
Sem matar a flor, preciso dançar.
***
Fui assisti Jacyan Castilho em “A Cela” e fiquei muito satisfeito com resultado que ela, junto com Cláudio Machado chegaram. Bons modos de contar história, Show de bola a dramaturgia da cena, encaminhada pelos ritmos, desenhos corporais, pelo espaço, pelos códigos, pelo texto. Quero encaminhar Sebastião numa proposição física-vocal que muito se assemelha a esta proposta.
Salvador 26 de julho de 2010
Ao Theatro XVIII
Que vendo o triste estado da Bahia,
Não chore, não suspire, e não lamente? “
Gregório de Mattos _ Aos Vícios
Sou público de teatro há mais de 20 anos, um pouco mais de tempo do que tenho exercido essa atividade profissionalmente. Como cidadão da cidade do Salvador, perco mais um motivo de ir ao Pelourinho e fico prejudicado por ter uma opção cultural a menos, que me possibilitava a preços acessíveis e serviço de primeira, o acesso a uma ótima produção artística.
Enquanto fazedor de teatro sou afetado diretamente: Tinha a estréia e temporada da encenação Sebastião prevista para o mês de agosto, quando fui surpreendido pelo cancelamento da pauta de ocupação, por conta das dificuldades que o teatro vem enfrentando. Não bastasse essa situação, agora sou abalado pela possibilidade de cancelamento de algumas atividades artísticas de oficinas e ensaios abertos gratuitos, que seriam realizados no anexo do Theatro XVIII, devido ao delicado momento que esse centro artístico vive.
Em mais de 10 anos de atividade este teatro já possibilitou que muitas encenações viessem a público. Sem contar as ações de oficinas, de debates, encontros, exposições, apresentações de dança, música que o "Dezoitão" sempre efetuou.
Sou muito grato a este centro cultural, que já me possibilitou estreiar e trazer à cena meus experimentos artísticos (nas encenações Acrobatas, Seu Bomfim, Eterno Rêtorno - ERÊ, Velôsidade Máxima 2). A estrutura, os serviços e as facilidades que o Theatro XVIII oferece são únicos, seu modelo de ocupação e operação deveria ser seguido como exemplo para instaurações de outros ambientes similares (como já é caso do teatro Gamboa Nova).
Fico muito triste de um lugar tão fértil estar passando por dificuldades tão grandes. Não sei como ser útil e como ajudá-los, mas quero ver de novo o Theatro XVIII recebendo as pessoas da cidade toda, de todas as etnias, credos, crenças, filosofias, classes sociais, idades e bairros. Quero ver o XVIII divulgando seu guia, criando mais Ed Tais, abrindo suas portas para noites sem caráter, para leituras abertas, para sessões de improvisos, incrementando e impulsionando o fazer artístico em Salvador.
XVIII mil vezes Evoé.
Fabio Vidal
Revi a filmagem e fiz as seguintes anotações:
1. Cabeça virar exageradamente. Definir mais marcas de cabeça no mijo e na cena da queda do avião. No alemão;
2. Boa marcação de ficar variando de peso entre as pernas constantemente. Característica bamba de Sebastião;
3. Treinar moeda jogada;
4. Comprar faca mais resistente;
5. Posso ficar mais tempo na cena da barata, tentar mais agonia na tirada de camisa, deixar que a barata suba pela corpo, depois de tirar a camisa ainda dar um tapa no corpo. Perseguir mais a barata;
6. Pedinte: mãos mais em concha. Fazer gama de quatro tempos para chegar ao Máximo de agudo e pedantismo;
7. Vestir camisa pelo avesso. Marcar o momento que sobe com o vestir da camisa, como era antes . Variar peso quando estiver ajoelhado. Boa a cena da conta fazer jogo da velha e terminar com o símbolo do Itaú. Marcar mais o pontuar do final;
8. Botar camisa na cara para se fazer de bandido;
9. Fazer Gama de quatro tempos depois de Jesus (desmonte);
10. Cabeça na virada para os céus – lembrar do ator pornô da virada de180°;
11. Pontuar a levantada de cabeça depois de cortar a mão. Parar, puxar o movimento pela cabeça;
12. Ponto fixo do corpo em detrimento da cabeça na jura satânica, mais rancor. Cabeça mais móvel, lidar com impulso;
13. Cortar a mão em “ – você só tem respeito se você tem dinheiro”;
14. Marcar toda a cena do pacto satânico e emendar com a cena de câmera lenta;
15. No contador, olhar mais pro publico, pontuar olhando pro lado em : “uma história meio mentira”;
16. Marcar mais momento em que o avião cai. Pontuar, pausar;
17. Limpar a volta depois que o avião cai;
18. Desafinar mais e fechar os olhos na hora que canta;
19. Investir mais na câmera lenta, principalmente quando estiver lidando com os objetos;
20. Bom retorno de sensação de mão cortada;
21. O texto da briga com os céus pode ser melhor investido. Entrar numa possibilidade de possuído;
22. Bom o trânsito da cena da reza, pensar na variação do texto da avó, começar mais cotidiano e ir mudando depois que se ajoelha;
23. Diminuir idas pros espaços, deixar perna de base realmente presa;
24. Estabelecer um ritmo mais ameno para a apresentação dos personagens pontuar cada um deles, ganhar em centramento e pontuação;
25. Colocar Neinha para fazer giros;
26. Marcar mais empurra-empurra dos personagens;
27. Manter duplo foco depois do empurra-empurra;
28. Pontuar visualidade da cena quando retorna;
29. Pontuar riso de maldade;
30. Depois de Neinha marcar o retorno;
31. Gama de chegada do povo depois da queda. Mais fluência antes do texto gerar melhor visualização;
32. Pontuar mais personagem estabelecer um ritmo mais tranqüilo. Treinar nova gestualidade de Neinha;
33. Cuidado com desmunhecagem;
34. Chamar Rex, depois que se junta;
35. Marcar os sustos criar póéticas de sustos.
Voltei a parar nas características de Sebastião (modo de andar, queixo protuberante, braços muito vivos, retornando para a postura de braços cruzados, mão fechada, olhar para cima, perna canqueta, andar que apóia perna de um lado para outro) e gestualidade capturada de futebol (cabeceamento, drible, embaixada, matada de peito, chute).
Hoje estava coma energia cansada, mas mesmo assim, consegui manter a atenção voltada para a memorização de texto. Assisti a última filmagem de ensaio e passei todas as cenas. Constatei então que tenho 26 minutos de Sebastião levantados. Criei o hábito de todos os ensaios, passar toda a encenação para me acostumar com o fluxo.
Mas ainda estou em menos da metade da peça. Vem-me uma angústia de que o tempo é pouco. Mas continuarei trabalhando.
Preciso investir mais no jogo cênico
Fiz exercícios respiratórios e alongamento, além de meditação pela manhã.
Estudei texto e memorização. Trabalhei até a cena da contagem de dinheiro.
Editei a cena do saque. Inverti a ordem. Estou na busca de um ritmo para a cena, bem como procurando desenvolver as repetições que concatenam elisões (???) de cena. Tive novas idéias e pensei a poética da cena. Amanhã irei testar logo de inicio esta parte do texto.
Lidei com produção. Estou me tranqüilizando, pois voltei a organizar os meandros do projeto – com relação a datas. Tenho nove semanas para finalizar: e isso diz respeito a ter prazos para otimização das influências da equipe.
Chegou-me a constatação de que precisarei dar um gás: precisarei ensaiar 18 horas por dia nas duas próximas semanas. Acredito que será bom tomar massagens.
Para Gil
Sei que você está estancado por mim. Mas não tenho como me ater a você agora. Vou tentar progredir na cena o máximo possível. Em breve, mantenho contato inclusive para lhe explicar algumas escolhas estilísticas com relação ao texto - que justificam a sua inclusão ou corte de determinado texto. Estou sem tempo para juntar os fragmento do meu discurso agora.
Estou há uma semana distante de Sebastião. Tive que lidar com questões burocráticas além otimizar alguns escritos para o Blog. Isso me levou tempo.
Hoje comecei a deixar as cenas virem à tona. Tenho muito pouco tempo e estou empacado na cena do saque há quase uma semana. Ela já está por volta de 15 dias atrasadas e não consegui avançar em seu desenvolvimento.
Mas consegui finalmente retornar para a cena e para o texto.
Passei vários detalhes que foram gravados (no vídeo) durante a semana. Inclui as marcações no texto escrito, a prática gerando outros contornos ao pré-estabelecido.
Agora retorno um processo de memorizar as cenas criadas. Espero até a terça partir para a cena da euforia. Terei de diminuir o ritmo de trabalho com Gil Vicente. Preciso investir meu tempo na marcação até a hora da cena da delegacia.
Ando sem vontade de ensaiar. Nos últimos quatro dias, gerei aversão e criei uma resistência para a cena. E foi providencial, sair para alongar, correr, criar um estado de atenção mais desperto.
Entrei na sala sem saber o que fazer e fui entrando em um fluxo muito bom de trabalho pela repetição.
Repensei sobre o processo de influência coletiva que estou vivendo. Decidi não fazer o ensaio amanhã para ficar um pouco livre para tecer o trabalho que falta.