Até chegar na face final do personagem, a criação da máscara de Sebastião passou por várias possíveis faces:

Primeiro Experimento














Segundo Experimento:














Possibilidades de Máscara:









Versão Quase Final:


Versão Final:

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Confira o levantamento de imagens sobre o acidente e Maracangalha. As imagens foram extraídas do site do IG, numa reportagem arquivada que relatou sobre o fatídico acidente.


































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Boas notícias!
Quem não assistiu Sebastião ainda terá mais tempo para assistir ao mais novo solo de Fábio Vidal.
A peça vai estender a temporada por mais três semanas.
Até o dia 17 de outubro, Sebastião permanece aos sábados e domingos, às 20h. Ingressos a R$20,00 (inteira) e R$10 (meia).
Outra novidade é que Sebastião vai fazer parte da programação do Festival Internacional de Artes Cênicas - FIAC, que será realizado em Salvador no final de outubro, reunindo produções locais, nacionais e internacionais.
Oportunidade de ver a peça não vai faltar. Programe-se!

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Está em cartaz até o dia 26 de setembro, aos sábados e domingos, no Teatro Sesi Rio Vermelho, a R$10 (meia) o espetáculo Sebastião, solo do ator baiano Fábio Vidal. Depois de uma temporada na cidade de São Sebastião do Passé, a montagem estreou em Salvador no dia 4 de setembro e então foi interrompida por um problema na voz de Fábio Vidal, fruto de uma forte gripe que o impediu de encenar as três últimas apresentações. Felizmente Vidal retorna aos palcos esta semana para continuar com a temporada."Agora realmente que a gripe esta sendo superada, a encenação retoma a seu fluxo previsto de apresentação aos sábados e domingos", afirma Vidal.

A trama parte de um fato verídico e inusitado que aconteceu quando R$ 5,6 milhões caíram do céu junto com a aeronave que se espatifou nas terras de Maracangalha, distrito de São Sebastião do Passé, e, ao invés de felicidade, trouxe desespero e terror para os moradores locais.

Sebastião traz a cena assuntos variados relacionados ao incidente do avião: violência, direitos humanos, assuntos e referencias cotidianas, baianidade, etc, em meio aos muitos personagens que ganham corpo e voz nas historias paralelas contadas por este Jogador/narrador chamado Sebastião.

O espetáculo contemplado com o Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz conta com o texto de Fábio Vidal e tem a orientação e colaboração de Gil Vicente Tavares. A montagem é o quinto trabalho do Território Sirius Teatro e tem a produção da Multi Planejamento Cultural, que já produziu os espetáculos “Caso Sério’, de Claudio Simões e Celso Jr, “Felicidade Conjugal”, de Celso Jr e “Os Javalis”, de Gil Vicente Tavares.

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Durante os dias 8 e 10 de setembro ocorreu a Oficina Contadores e Contamores de História, no Anexo do Theatro XVIII. Na oficina, Fábio Vidal trabalhou técnicas de contação de história, explorando recursos que foram utilizados na montagem de Sebastião. Agradecemos a todos que se inscreveram e participaram da oficina, assim como as muitas pessoas que demonstraram interesse e se inscreveram.



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Neste domingo (12) o espetáculo Sebastião integrará a programação do III Festival Latino-Americano de Teatro da Bahia (Filte). Na oportunidade, serão vendidos ingressos promocionais a R$ 5 (meia). O espetáculo solo, encenado pelo ator Fábio Vidal, fica em cartaz de 4 a 26 deste mês no Teatro Sesi-Rio Vermelho, sempre às 20 horas, com ingressos a R$ 10 (meia).

A terceira edição da Filte acontece de 9 a 19 de setembro, período em que mais de 30 espetáculos de diversos países como Peru, Chile e EUA estão agendados para se apresentar em Salvador durante esses 11 dias. Os espaços que sediarão o festival são: Teatro SESI Rio Vermelho, Teatro Vila Velha, Teatro Castro Alves, Teatro Martim Gonçalves, Espaço Cultural Barroquinha, SESC SENAC Pelourinho, Praça Municipal e Praça Largo do Campo Grande.

A trama parte de um fato verídico e inusitado que aconteceu quando R$ 5,6 milhões caíram do céu junto com a aeronave que se espatifou nas terras de Maracangalha, distrito de São Sebastião do Passé, e, ao invés de felicidade, trouxe desespero e terror para os moradores locais. A história começa quando um cearense, chamado Sebastião, se vê envolvido em uma trama de perseguição depois que participa do saque do dinheiro no avião que caiu.

O espetáculo Sebastião, contemplado com o Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz conta com o texto de Fábio Vidal e tem a orientação e colaboração de Gil Vicente Tavares. A montagem é o quinto trabalho do Território Sirius Teatro e tem a produção da Multi Planejamento Cultural, que já produziu os espetáculos “Caso Sério’, de Claudio Simões e Celso Jr, “Felicidade Conjugal”, de Celso Jr e “Os Javalis”, de Gil Vicente Tavares.

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Se na cabeça da gente o que vem primeiro
Não é paz, nem justiça e não é decente
O que move a cabeça da gente é o quê?
Dinheiro, dinheiro

Se não importa ser homem honesto, inteiro
Só a metade já basta, é suficiente
Pra inibir um protesto inteligente é o quê?
Dinheiro, dinheiro

Ache um padre, um pastor ou um pai de santo
Delegado, escrivão, ou advogado
Todo mundo se vende por um trocado
Todo mundo se rende, nenhum espanto
Abra a perna e deixe meter bem fundo
A injustiça do mundo, grande puteiro
Quem não vende sua alma ou dignidade
Por dinheiro, dinheiro, dinheiro?

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A Equipe de Sebastião agradece a grande procura e interesse em participar dos três dias de Oficina, com Fábio Vidal. A seleção foi feita com base na análise do currículo e da carta de intenções em particpar do processo. Abaixo, seguem os nomes dos selecionados.

PARTICIPANTES DA OFICINA

Ana Paula Gaião P. de Alencar
Ana Paula Santos Carneiro
André Luis Gomes Lira
Bruno Roberto de Sousa
Carlos Eduardo dos Santos Fragoso
Fernanda Santiago da Silva
Fernanda Spinelli Lauria
Gloria Tellez
Ilona Santos Wirth
Ivete Santana Leitao
Jeane de J. Santos
Luís Otávio de Jesus Jatobá
Mirella Matos Sales
Mônica Pereira de Santana
Sarah Monserrat de Corral

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Resposta a matéria Poucos na estréia de Sebastião, veiculada no Jornal A Tarde dia 30 de agosto de 2010, assinado pela Jornalista Tatiana Mendonça. Escrito por Fabio Vidal, autor, ator e encenador de Sebastião.

Por um espectador que seja na platéia, pelo respeito aos 15 cidadãos que saíram de suas casas no dia 28 de agosto e foram prestigiar a estréia de Sebastião em São Sebastião do Passé. Muito obrigado pela atenção e pelo tempo de dedicação. Poucos, mas valorosos, muito longe do adjetivo “minguado” maldosamente aplicado pela Jornalista Tatiana Mendonça na matéria do Jornal A Tarde , que quer diminuir a importância deste trabalho, julgando-o por uma ótica de comentarista de bloco de carnaval, que valoriza a muvuca.
Escrevo motivado por um tom que atravessa o texto que banalizou a apresentação de Sebastião em São Sebastião do Passé e que, de um modo claro, tende a reforçar um preconceito sobre a demanda por cultura fora do eixo da capital. Nós, da equipe de Sebastião, agradecemos e valoramos a cidade de São Sebastião do Passé, que recebeu a todos da equipe com muita atenção e carinho. Agradecemos aos poderes públicos (Secretaria de Cultura), à Casa de Cultura Maestro Manoel Gomes, aos comerciantes, artistas, estudantes, professores, enfim, ao público que foi assistir ao espetáculo nestas primeiras apresentações.
Os encontros se efetuaram com toda a intensidade, profissionalismo e respeito para as mais de duzentas pessoas que compareceram às cinco apresentações dos dias 26, 27, 28, 29 e 30 de agosto. Alcançamos estudante das escolas públicas em apresentações vespertinas, e a um público misto nas outras apresentações noturnas.

Vivemos momentos muito interessantes neste espaço. As apresentações foram boas, cada vez mais a encenaçãoSebastião sedimenta seus contornos. Foi e está sendo propiciado um espaço de uma arte compromissada com uma estética, ética, técnica e uma filosofia que se estabelece em cena.

Muitos são os assuntos e as referências abordados no espetáculo que foi gerado a partir de reportagens de jornal e de TV, (muitas destas do Jornal A Tarde). Múltiplos assuntos podem ser coligados e correlacionados. Em Sebastião se estabelece uma comunicação com a platéia, que é convidada a complementar e a desenvolver um jogo de signos, no qual elementos cômicos e trágicos se interpõem, criando esse organismo cênico que trata sobre fatos reais marcados pela violência.

Eu, que vivo este processo criativo, fico cada vez mais orgulhoso dos resultados alcançados e dos temas tratados. Cada vez mais as idéias se consubstanciam na cena. Todos os elementos ganham uma afinação maior.

Interessantíssima a experiência de apresentar para os alunos das escolas, dos quais alguns foram pela primeira vez ao teatro. Muito bom ouvir os relatos no bate-papo ao final do espetáculo e apresentar a história deles para eles. Através dessa ação foi aberta uma porta para outras apresentações do Território Sirius Teatro. Laços foram criados e novas investidas estão pensadas para serem realizadas na Casa de Cultura Manoel Gomes.

Um segundo tempo de apresentação está previsto agora no Teatro Sesi, no Rio Vermelho, em Salvador, entre 04 a 26 de setembro, um novo espaço para receber o público. Podem vir, havendo uma pessoa na platéia, haverá Sebastião, sempre será para valer. Uma pessoa só faz toda a diferença, ainda mais neste trabalhado feito por um solista. (Como se nós, gente de teatro, não fôssemos resistentes e resilientes).

Afirmo que se faz necessário pensar por outra ótica, diferente da expressa pela jornalista. Pois de um modo direto foram atingidas pessoas com um tipo de expressão que reflete sobre um assunto que as envolveu diretamente. Aqui foi possibilitado o acesso a uma expressividade artística que está comprometida para além do divertimento simples e do riso fácil.
Importante como artista é saber que chegamos a pessoas como Kátia Garcez, de São Sebastião do Passé, que nos escreve dizendo:
Assisti ao espetáculo Sebastião, ontem, na Casa da Cultura M.M.Gomes em São Sebastião do Passé. A emoção que senti ao assistir este espetáculo transcendeu os vícios comuns a nós da área teatral, quando nos colocamos no lugar do público. O programa do espetáculo não nos prepara; a nós testemunhas oculares da história da queda do avião; para o que vamos assistir. Tudo ainda é muito recente e sofrido para nós. Por isso ao acompanharmos a belíssima interpretação do ator Fábio Vidal, voltamos a sentir o medo, a omissão, a indiferença, a revolta e todos os sentimentos mesquinhos que envolveram essa história. Nos sentimos um pouco no mundo do teatro Fórum de Augusto Boal e uma vontade louca de agir no palco quando na vida real não nós foi possível. Espero que o espetáculo volte numa outra temporada. Além de toda a beleza estética, do show de interpretação, Sebastião nos dá a oportunidade de expurgar nossos medos, pois os gritos não foram suficientes: ainda são ouvidos aqui. Parabéns a toda equipe pela belíssima obra de arte.

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Neste fim de semana que passou (dias 27, 28 e 29/08) rolou a temporada de estréia de Sebastião em São Sebastião do Passé. Nos dias 25 e 26, foram realizadas apresentações especiais para escolas do ensino público da região, com bate-papo ao final do espetáculo.
Foi um sucesso!
Agredecemos ao público presente e a todos que colaboraram com as apresentações na cidade: Casa da Cultura Maestro Manoel Gomes, Prefeitura de São Sebastião do Passé, Restaurante Servikent, Churrascaria São José e Shallom Sorveteria e Pizzaria.

Confira algumas imagens.

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Comecei o dia indo pro Pilates. preciso criar uma prontidão maior às segundas e quartas, pois estou me atrasando demais.
Moacyr chegou, aí pedi para ele desligar meu computador no final do encontro. O resultado foi que com isso, o computador apagou o diário de bordo, que não estava salvo. Eis-me, fazendo o relato de novo. No encontro, mostrei para ele a ultima filmagem de ontem, voltamos para possibilidade de usar o espaço mais limpo ele acenou para algumas possibilidades de espaço:
  • Campo de futebol .
  • Tabuleiro de damas.
  • Manter a ambientação da Casa Preta com as Janelas e as paredes descascadas.
  • Usar os jogos pendurados (mas isso desenha uma imagem que talvez seja desinteressante manter até o final da apresentação.
  • Não falamos sobre a manutenção dos jogos como estão no espaço.

Com relação ao figurino:
  • Usar mais de uma camisa.
  • Variar a camisa quando estiver contando a história para o público.
  • Limar a camiseta
  • Limar um camisa de manga comprida,  pois suo muito.
Já foi visto a necessidade:
  • De trabalhar com os objetos (faca, bolsa, banco)
  • De desenvolver um mecanismo para o xixi inicial.
  • Precisarei de um banco que sirva de privada. Que seja vazado no meio
  • Material para os maços de dinheiro.
Hoje vi rapidamente a filmagem de ontem, mas preciso dedicar um tempinho para ver com mais calma. Maturei a cena dos carros fecais e da euforia. ( Limei a possibilidade da cara de ventríloquo e transportei essa idéia para a cena do delegado dele ventríloquo com um máscara fixa). Passei a parte final da cena do saque e dei uma limpada na passagem (só não filmei porque Moca Chegou).
Revi os improvisos da cena fecais de ontem.

Cá estou lidando com o texto e maturando a cena .
Testei a cena com mais comentários de Sebastião - o que me fez repensar em manter todo o texto, ou pelo menos de não cortar tanto. Consegui avançar muito no texto. Isso é bom. O tempo está a favor.


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Dia 15 de junho

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Iniciei os trabalhos em casa, no banheiro, treinando a cena do cocô.
Hoje chego às 10h numa predisposição de arrumar o mundo. Estou tendo bons progressos com a memorização.
Pretendo amanhã já vir para cena do delegado e no mais tardar na quinta-feira. 
Hoje trabalharei a cena do cocô na sala. Marcarei e entrarei na cena do rádio pretendo alinhavar e definir esta cena para passar para o delegado, que estou precisando retomar. 
Entre as tarefas pendentes:
- Rever ultima filmagem com Moacyr. ( Moacyr não veio)
- Passar toda a cena para Gabi as 13h - Ok
- Editar alguns diários anteriores para enviar a Mônica, junto com algumas fotos
- Iniciar o processo diário de ver o jornal de Juazeiro do Norte para estudar sotaque.
- Ligar e escrever para Danilo para ele olhar a filmagem e sugestionar.
- Ainda hoje preciso parar um tempo, pelo menos uma hora, para me dedicar ao edital da Caixa. Ver os argumentos e já começar a cortar orçamento. Preciso fazer as contas de casa.

Questões do ensaio:
Tensionar pernas nos carros fecais. Mexer quadril, envolver o corpo todo.
Tempo entre a fala com Adélia e o início da euforia.
Triangulação : Olhar para baixo, para a frente e algumas vezes para Adélia durante a cena. A passagem por ela vai limpar. 
Fiz uma boa passagem, alguns textos estão mais confortáveis.
Preciso parar para rever a marcação de quando chego aos destroços no texto:
Uma poça de sangue, umas tripas,uns bofes, uma pedaço de cabeça, uns resto de roupa, um aparelho parecendo de televisão, uns livro rasgado, uma mochila, e foi pedaço de gente misturado com pedaço de avião, misturado com fio, misturado com pedaço de sacola, misturado com, capim, misturado com terra, misturado com formiga, mistura com um bolo de dinheiro e outro bolo de dinheiro, e mais um bol de dinheiro.”

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Queridos, como em tudo se dá um jeitinho, demos um jeitinho de postar a ficha de inscrição para as Oficinas de Teatro: Contadores e Contamores de Histórias. Nessas oficinas, Fábio Vidal vai partilhar um pouco da metodologia encontrada por ele para criar seu mais novo solo (que pode ser conferido em ensaios abertos, nos dias 14 e 21 de agosto, às 15h, no Anexo do Theatro XVIII).

Então, se você quer fazer a oficina, clique nos links abaixo, preencha o material e envie para sebastiaoemprocesso@gmail.com.

Lembrando sempre que as fichas serão submetidas à análise.

Ficha de inscrição - Oficina em Salvador

Ficha de inscrição - Oficina em São Sebastião do Passé

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Todos nós possuímos histórias. Nosso passado e nossa imaginação são os mananciais de cenas, personagens, enredos, intrigas, frases, pensamentos e mundos. O objetivo deste curso é oferecer campo expressivo para que venham à tona essas experiências. Através de exercícios, jogos, análises e experimentações propiciar que estas estórias sejam narradas e vividas, buscando encontrar um ponto de intensidade do contador que efetive sua comunicação com a platéia.

A Oficina Contadores e Contamores de História intregra o projeto de montagem do espetáculo Sebastião, trabalhando técnicas utilizadas no processo criativo deste novo solo de Fábio Vidal.

Carga horária: 9h
Gratuito
Vagas: 20 (Os participantes serão selecionados através da ficha de inscrição)

Oficina em São Sebastião do Passé
Local: Casa de Cultura Maestro Manoel Gomes
Período: 18 a 20 de agosto (quarta a sexta-feira)
Horário: 14 às 17h
Inscrições: 9 a 14 de agosto

Oficina em Salvador
Local: Anexo Theatro XVIII
Período: 8 a 10 de setembro (quarta a sexta-feira)
Horário: 18h às 21h
Inscrições: 30 de agosto a 4 de setembro
Durante o período de inscrição em cada cidade, envie a sua ficha de inscrição preenchida para o e-mail. Para obter a ficha, mande uma solicitação para sebastiaoemprocesso@gmail.com.

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Nesse sábado (7/08) ocorreu o primeiro ensaio aberto de Sebastião. Ainda sem cenário e figurino, mas Sebastião por inteiro. A apresentação foi seguida de bate-papo com os colaboradores do processo de montagem, amigos e público presente. Os ensaios abertos continuam nos dias 14 e 21 de agosto, às 15h no Anexo do Theatro XVIII.




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O teatro é uma arte complexa. Seu resultado final advém de uma reunião de elementos da cena que são fundamentais e equilibrados em importância. Não podemos esquecer nenhuma das etapas e nenhum de seus elementos, sob pena de ter uma criação incompleta, e, portanto, não se realizar enquanto teatro, na acepção mais sólida do termo.

Essa coisa chamada “teatro físico” veio como uma moda, assim com a técnica de clown, para Salvador. E toda moda é prejudicial, inconsistente e traz, em si, a característica do pastiche e, muitas vezes, da falta de fundamentação e solidez. O que não invalida e nem tampouco desqualifica o trabalho das pessoas sérias, que vêm construindo uma carreira que, para além dos modismos, têm nestas e noutras técnicas e estilos a  essência de seu trabalho.

Fabio Vidal é um desses. O chamado teatro físico não está na obra dele por ser uma moda, por ser visceral, contemporâneo, ou – com perdão do termo – pós-dramático. Está nele porque é sua essência. Quando soube que eu estava trabalhando com Fabio Vidal, Marcelo Flores, colega dele na Escola de Teatro, me contou que ele já buscava uma linguagem pessoal até mesmo nas aulas de Harildo Déda. E o próprio Harildo tinha a grandeza de compreender o caminho pessoal de Fabinho e admitir suas limitações em ajudá-lo.

É claro que passar por Harildo Déda é um aprendizado até mesmo pra quem não sabe como absorver desse mestre os ensinamentos básicos do teatro que independem de estilo, época ou moda. E Fabio, com certeza, soube como aproveitar não só Harildo, mas o ambiente da Escola de Teatro naquela época, período prolífico da instituição, onde ele – por exemplo – seguiu caminho com Meran Vargens, mas fez uma peça, pela Companhia de Teatro da UFBA, com Ewald Hackler. O ambiente de troca, de idéias, e vontades e projetos era muito estimulante, e dentro disso tudo Fabinho soube como aproveitar o momento e se estabelecer como artista.

Um pouco mais de dez anos depois de eu ter me formado e convivido com Fabio Vidal na Escola de Teatro, e sempre convivendo com o amigo e conversando com o artista, recebo o convite de trabalhar a dramaturgia do seu trabalho novo. Em nosso processo com Sebastião, Fiquei muito satisfeito e feliz com a preocupação 
que Fabio Vidal tem com todos os elementos da cena. No fundo, ele já sabia, dentro de si, talvez inconscientemente, tudo que ele queria pra peça. Mas se preocupou em me chamar para um auxílio luxuoso, mais do que um salvador da pátria.

Fabio Vidal faz teatro físico. Ele mesmo – ao ministrar oficinas – usa esta expressão. Mas eu acho que ele simplesmente faz teatro, que é isso tudo, é tudo ao mesmo tempo agora. Sua criação, através do corpo, é notória, mas os elementos todos do teatro estão ali, físicos, etéreos, metafísicos e dramáticos. A balança das modas tem sempre pendido pra um lado, e, hoje em dia, a dramaturgia é sempre o lado frágil, desequilibrado, sem peso. Criou-se uma ignorância e desleixo com o texto que é talvez explicável pelo atual nível de analfabetismo funcional que acomete nossas escolas, faculdades e instituições.

Sebastião se mostrou um processo onde o artista Fabio Vidal estava atento a todos os elementos da cena. Desde o texto até a música. Desde a criação corporal até a identidade visual do projeto. Teatro não se faz sozinho. Mas sozinho se chega longe se a honestidade com a obra artística faz com que o artista se preocupe em ter as pessoas que ele confia pra ajudarem nesse caminho da criação de um espetáculo. Fico muito feliz de ter sido uma dessas pessoas. Apesar da condução do trabalho ter levado ele a trilhar a parte final do espetáculo sozinho, apenas me pedindo um texto aqui e uma opinião acolá, pudemos dividir momentos essenciais de sua criação onde ele sabia quase tudo, já tinha tudo desenhado, mas precisava apenas de um empurrão.

Espero poder “empurrar” esse artista mais vezes. E que não seja pro lado negro (ou afro-descendente, pra ser politicamente correto?) da força. Espero ter conhecido, para além do amigo, mais um parceiro de profissão.

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Kazuo Ohno e o banco

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Dia 14 de junho

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Dia iniciado com Pilates.
Finalizei a marcação do fim da cena  do 1º ATO e já defini a marcação do inicio do 2º.
Criei uma partitura de euforia , na cena já pré estabelecida em que Sebastião estará cagando.
Vi alguns vídeos de comemoração onde capturei modos de festejo (em futebol, em comerciais da loteria, em um vídeo da Heinekeen -  (que está disponível aqui no blog), e de alguns improvisos que fiz no Espaço dos Bancários.
Arrumei a sala para a cena.
Moacyr Gramacho marcou e não deu sinal de vida.  O que fazer? Esperar e ligar.
Veio-me a idéia de gerar esta partitura de euforia e de depois repeti-la com o texto.
Usei o código do ventríloquo para determinar um festejo mais contido, que é  quebrado pela  aparição de Adélia, que será uma interlocutora ausente.
Sebastião tem prisão de ventre e a força para fazer cocô, foi adequada com a relação com os carros. Ele limpa o cú com o dinheiro que vai levar a Deocleciano.
Agora à tarde, continuarei estudando esta cena e já entrarei pela cena da repórter - que tem voz em off gravada por Evelin Bucchegger.
Pretendo passar ainda para a cena seguinte do delegado, para apronta-la. Possuo algumas anotações que podem ser incluída nesta passagem.

Emerson Cabral mostra a vinheta de rádio usada na cena.
Ana Paula Vasconcelos, Clara Ribeiro e Fernanda Bezerra
acertando pontos de produção e programação visual de Sebastião.
Mônica Santana entrou na equipe, assumindo os assuntos de internet.
Fábio Vidal e Gil Vicente Tavares discutem pontos da dramaturgia do espetáculo

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Dia 12 de Junho

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Hoje organizei as informações - Planejamento:

· Escrever carta a equipe.
· Repassar informações para reunião com produção amanhã.
· Memorizar texto.
· Mexer Texto Evelin.
· Reler texto Gil – prisão
· Processar as informações das folhas soltas

Fiz o ensaio para a equipe ontem. Assistiram Gil, Clara, Fernanda, Ana, Emerson e Mônica.

Preciso assistir a filmagem deste ensaio, mas fiquei cansado com a passagem. Ainda preexiste um estado de sobressalto que precisa ser apaziguado. Acredito que isso acontecerá somente quando a segunda natureza for interiorizada na encenação. São muitos detalhes e estou ainda preso na forma e no ritmo, mas estou atento para relaxar e criar “antes da cena” . Adentrar um tempo de jogo e de concentração e de atenção, relaxamento, ativo.

Sem matar a flor, preciso dançar.

***
Fui assisti Jacyan Castilho em “A Cela” e fiquei muito satisfeito com resultado que ela, junto com Cláudio Machado chegaram. Bons modos de contar história, Show de bola a dramaturgia da cena, encaminhada pelos ritmos, desenhos corporais, pelo espaço, pelos códigos, pelo texto. Quero encaminhar Sebastião numa proposição física-vocal que muito se assemelha a esta proposta.

Salvador 26 de julho de 2010

Ao Theatro XVIII

Qual homem pode haver tão paciente,
Que vendo o triste estado da Bahia,
Não chore, não suspire, e não lamente? “
Gregório de Mattos _ Aos Vícios

Cá estou lançando palavras na rede por este blog, para manifestar meu extremo interesse de reavivação e fortalecimento do Theatro XVIII. Estou sendo cerceado a assistir e fruir arte e impedido de produzir teatro pelo enfraquecimento deste espaço cultural.

Sou público de teatro há mais de 20 anos, um pouco mais de tempo do que tenho exercido essa atividade profissionalmente. Como cidadão da cidade do Salvador, perco mais um motivo de ir ao Pelourinho e fico prejudicado por ter uma opção cultural a menos, que me possibilitava a preços acessíveis e serviço de primeira, o acesso a uma ótima produção artística.

Enquanto fazedor de teatro sou afetado diretamente: Tinha a estréia e temporada da encenação Sebastião prevista para o mês de agosto, quando fui surpreendido pelo cancelamento da pauta de ocupação, por conta das dificuldades que o teatro vem enfrentando. Não bastasse essa situação, agora sou abalado pela possibilidade de cancelamento de algumas atividades artísticas de oficinas e ensaios abertos gratuitos, que seriam realizados no anexo do Theatro XVIII, devido ao delicado momento que esse centro artístico vive.

Em mais de 10 anos de atividade este teatro já possibilitou que muitas encenações viessem a público. Sem contar as ações de oficinas, de debates, encontros, exposições, apresentações de dança, música que o "Dezoitão" sempre efetuou.

Sou muito grato a este centro cultural, que já me possibilitou estreiar e trazer à cena meus experimentos artísticos (nas encenações Acrobatas, Seu Bomfim, Eterno Rêtorno - ERÊ, Velôsidade Máxima 2). A estrutura, os serviços e as facilidades que o Theatro XVIII oferece são únicos, seu modelo de ocupação e operação deveria ser seguido como exemplo para instaurações de outros ambientes similares (como já é caso do teatro Gamboa Nova).

Fico muito triste de um lugar tão fértil estar passando por dificuldades tão grandes. Não sei como ser útil e como ajudá-los, mas quero ver de novo o Theatro XVIII recebendo as pessoas da cidade toda, de todas as etnias, credos, crenças, filosofias, classes sociais, idades e bairros. Quero ver o XVIII divulgando seu guia, criando mais Ed Tais, abrindo suas portas para noites sem caráter, para leituras abertas, para sessões de improvisos, incrementando e impulsionando o fazer artístico em Salvador.

XVIII mil vezes Evoé.

Fabio Vidal

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Estudo para Cenário/ Construção Sebastião preso

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Estudo para cenário I

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Imagem estudo para o cenário de Sebastião. Fevereiro/2010

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Mandar texto do Rádio para Emerson

Encomenda cena dos tiros e cena do rádio. Pássaro. Som de game over.

Estado de sobressalto: terá sido o café? 

Os textos me fugiram. Estou sem domínio. Acho que é por que estava cheio de coisas a serem mexidas.

Treinar assobio/ Ler textos iniciais antes de ir para cena/ Passei um tempo organizando a produção e me ative em desvios absurdos.

Pesquisei Smetak como possibilidade sonora. 
Pensei em modos de interferência sonora visto que irei me encontrar com Emerson Hoje
Ater-se após o almoço na cena do delegado e maturar cena da reportagem.
Levar pedaço de plástico para recolher dinheiro na cena da saída.
Passar cenas a partir do dinheiro jogado.
Tirar fotos das estatuárias da chegança.
Relaxar antes do ensaio.
Memorizar texto até a hora da correria e já ir adiante da hora.
Passar ensaio geral. Da espera atè o povo falando.
Hoje capturei fotos de partes da cena.

Revi todo o ensaio. Finalizei as anotações de elementos que precisam ser revistos na cena. Preciso ter mais calma para conduzir e pontuar mais a cena. Estou melhorando o padrão de sobressalto, mas preciso relaxar mais.

Arrumar dinheiro. Fazer lista de afazeres de Sebastião.

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Fiquei quieto, lendo e processando o texto prioritário. Meti mão no texto da euforia e desenvolvi modos de atuação para a cena da contagem de dinheiro.

Revi a filmagem e fiz as seguintes anotações:

1. Cabeça virar exageradamente. Definir mais marcas de cabeça no mijo e na cena da queda do avião. No alemão;

2. Boa marcação de ficar variando de peso entre as pernas constantemente. Característica bamba de Sebastião;

3. Treinar moeda jogada;

4. Comprar faca mais resistente;

5. Posso ficar mais tempo na cena da barata, tentar mais agonia na tirada de camisa, deixar que a barata suba pela corpo, depois de tirar a camisa ainda dar um tapa no corpo. Perseguir mais a barata;

6. Pedinte: mãos mais em concha. Fazer gama de quatro tempos para chegar ao Máximo de agudo e pedantismo;

7. Vestir camisa pelo avesso. Marcar o momento que sobe com o vestir da camisa, como era antes . Variar peso quando estiver ajoelhado. Boa a cena da conta fazer jogo da velha e terminar com o símbolo do Itaú. Marcar mais o pontuar do final;

8. Botar camisa na cara para se fazer de bandido;

9. Fazer Gama de quatro tempos depois de Jesus (desmonte);

10. Cabeça na virada para os céus – lembrar do ator pornô da virada de180°;

11. Pontuar a levantada de cabeça depois de cortar a mão. Parar, puxar o movimento pela cabeça;

12. Ponto fixo do corpo em detrimento da cabeça na jura satânica, mais rancor. Cabeça mais móvel, lidar com impulso;

13. Cortar a mão em “ – você só tem respeito se você tem dinheiro”;

14. Marcar toda a cena do pacto satânico e emendar com a cena de câmera lenta;

15. No contador, olhar mais pro publico, pontuar olhando pro lado em : “uma história meio mentira”;

16. Marcar mais momento em que o avião cai. Pontuar, pausar;

17. Limpar a volta depois que o avião cai;

18. Desafinar mais e fechar os olhos na hora que canta;

19. Investir mais na câmera lenta, principalmente quando estiver lidando com os objetos;

20. Bom retorno de sensação de mão cortada;

21. O texto da briga com os céus pode ser melhor investido. Entrar numa possibilidade de possuído;

22. Bom o trânsito da cena da reza, pensar na variação do texto da avó, começar mais cotidiano e ir mudando depois que se ajoelha;

23. Diminuir idas pros espaços, deixar perna de base realmente presa;

24. Estabelecer um ritmo mais ameno para a apresentação dos personagens pontuar cada um deles, ganhar em centramento e pontuação;

25. Colocar Neinha para fazer giros;

26. Marcar mais empurra-empurra dos personagens;

27. Manter duplo foco depois do empurra-empurra;

28. Pontuar visualidade da cena quando retorna;

29. Pontuar riso de maldade;

30. Depois de Neinha marcar o retorno;

31. Gama de chegada do povo depois da queda. Mais fluência antes do texto gerar melhor visualização;

32. Pontuar mais personagem estabelecer um ritmo mais tranqüilo. Treinar nova gestualidade de Neinha;

33. Cuidado com desmunhecagem;

34. Chamar Rex, depois que se junta;

35. Marcar os sustos criar póéticas de sustos.

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Mais um dia de ensaio matinais. Pela manhã, lapidei algumas cenas feitas ontem e avancei até o momento final do saque.

Voltei a parar nas características de Sebastião (modo de andar, queixo protuberante, braços muito vivos, retornando para a postura de braços cruzados, mão fechada, olhar para cima, perna canqueta, andar que apóia perna de um lado para outro) e gestualidade capturada de futebol (cabeceamento, drible, embaixada, matada de peito, chute).

Hoje estava coma energia cansada, mas mesmo assim, consegui manter a atenção voltada para a memorização de texto. Assisti a última filmagem de ensaio e passei todas as cenas. Constatei então que tenho 26 minutos de Sebastião levantados. Criei o hábito de todos os ensaios, passar toda a encenação para me acostumar com o fluxo.

Mas ainda estou em menos da metade da peça. Vem-me uma angústia de que o tempo é pouco. Mas continuarei trabalhando.

Preciso investir mais no jogo cênico

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Comecei a ter aulas de pilates com Maira, na Phisiopilates e sem dúvida está sendo uma pratica ótima. 
Passei um pouco o texto, limpando a cena do saque. 
Caio faz falta. 
Gabi chegou para filmar. Passei todas as cenas trabalhadas até o início do saque. 
Me senti sobressaltado. Esqueci algumas partes. Alguns textos precisam ser malhados. 
Vou dar uma pausa : almoçar, cochilar e voltar para treinar até as 18h. 
Investir no tempo antes. Olhar o público. Investir na quebra. Curtir e brincar com a cena. 
Fui interrompido durante a tarde para cuidar de uma questão de produção. Um corte abrupto no desejo.

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6 de junho

0 Comments Postado por Unknown às 08:32

Fiz exercícios respiratórios e alongamento, além de meditação pela manhã.

Hoje dormi um pouco mais.
Estudei texto e memorização. Trabalhei até a cena da contagem de dinheiro.
Editei a cena do saque. Inverti a ordem. Estou na busca de um ritmo para a cena, bem como procurando desenvolver as repetições que concatenam elisões (???) de cena. Tive novas idéias e pensei a poética da cena. Amanhã irei testar logo de inicio esta parte do texto.
Lidei com produção. Estou me tranqüilizando, pois voltei a organizar os meandros do projeto – com relação a datas. Tenho nove semanas para finalizar: e isso diz respeito a ter prazos para otimização das influências da equipe.
Chegou-me a constatação de que precisarei dar um gás: precisarei ensaiar 18 horas por dia nas duas próximas semanas. Acredito que será bom tomar massagens.

Para Gil

Sei que você está estancado por mim. Mas não tenho como me ater a você agora. Vou tentar progredir na cena o máximo possível. Em breve, mantenho contato inclusive para lhe explicar algumas escolhas estilísticas com relação ao texto - que justificam a sua inclusão ou corte de determinado texto. Estou sem tempo para juntar os fragmento do meu discurso agora.

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Estou há uma semana distante de Sebastião. Tive que lidar com questões burocráticas além  otimizar alguns escritos para o Blog. Isso me levou tempo.

Hoje comecei a deixar as cenas virem à tona. Tenho muito pouco tempo e estou empacado na cena do saque há quase uma semana. Ela já está por volta de 15 dias atrasadas e não consegui avançar em seu desenvolvimento.

Mas consegui finalmente retornar para a cena e para o texto.

Passei vários detalhes que foram gravados (no vídeo) durante a semana. Inclui as marcações no texto escrito, a prática gerando outros contornos ao pré-estabelecido.

Agora retorno um processo de memorizar as cenas criadas. Espero até a terça partir para a cena da euforia. Terei de diminuir o ritmo de trabalho com Gil Vicente. Preciso investir meu tempo na marcação até a hora da cena da delegacia.

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4 de junho

0 Comments Postado por Unknown às 18:41



Ando sem vontade de ensaiar. Nos últimos quatro dias, gerei aversão e criei uma resistência para a cena. E foi providencial, sair para alongar, correr, criar um estado de atenção mais desperto.

Entrei na sala sem saber o que fazer e fui entrando em um fluxo muito bom de trabalho pela repetição.

Repensei sobre o processo de influência coletiva que estou vivendo. Decidi não fazer o ensaio amanhã para ficar um pouco livre para tecer o trabalho que falta.

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Caio se desligou do processo. Agora sozinho preciso definir como estabelecer vínculos com um responsável pelo Blog e com um assistente de ensaio. Ver isso para amanhã.

Hoje ensaiei o dia todo das 5 horas da manha até as 19:30 horas, com parada para almoço e cochilo.
Mantenho uma prática diária há mais de duas semanas de me exercitar no Dique do Tororó. Invisto em desacelerar minha ansiedade, treino posturas de equilíbrio, além de correr: o que me faz processar muitas idéias..

Comecei na ultima semana a fazer Pilates e já penso em começar a fazer boxe. Isso fará bem a Sebastião.



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1° de junho

0 Comments Postado por Unknown às 10:21


Hoje ensaiei à pulso. Tem dias que é assim. Faz parte do meu lema de trabalho de ator solo: “Mesmo sem vontade e sem inspiração, permanecer no local de trabalho”. 

Tem dias que somos surpreendidos pelo acaso e suas forças para criação. Tem dias que fica tudo emperrado e nada de aproveitável acontece.

Consegui criar uma articulação de cena possível para a cena do Saque. Continuarei com o detalhamento dos momentos desta cena, retornando às estatuárias esboçadas no início da chegança para gerar reconhecimento dos personagens.

Tecnicamente dividi as ações, estudei suas continuidades e interrupções. Gerei apartes dos apartes.

E estou cada vez mais retornando as estruturas clássicas (ou batidas dos contadores - Gil odeia esses lugares comuns), mas insisto em alguns formatos por seus efeitos publico-dramaturgicos. Jogo na cena sempre com processos de reconhecimento.

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